O presidente da Delegacia Sindical do Pará (DS-PA), Sérgio Pinto, participou na última terça-feira, dia 4, de debate com o tema da ‘Reforma Tributária e o tamanho do Estado Brasileiro’ realizado no II Encontro Estadual do Fisco do Pará. O evento organizado pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais do Estado do Pará (Sindifisco-PA) aconteceu nos dias 4 e 5 no auditório do Hotel Princesa Louçã, em Belém.
A mesa de debates sobre a Reforma Tributária contou com a abertura da palestra ministrada pelo coordenador da rede Plataforma Política Social e professor Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp). Fagnani também é coordenador do projeto Reforma Tributária Solidária: menos desigualdades, mais Brasil. Participaram também do debate o professor Bruno Soeiro, do Fisco municipal e o presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) Charles Alcântara. A Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Anfip) também se fez presente no evento.
O presidente da DS-PA, Sérgio Pinto, voltou a defender que as reformas não prejudiquem a classe média ou os mais pobres, como foram propostas pelo governo Temer. “Ganhamos a batalha da Reforma da Previdência, mesmo com Temer com 3% de aprovação ele ia passar o rolo compressor, porque esta é uma proposta de quem banca a política. É uma proposta destes 2% que menos paga tributo no Brasil que proporcionam a Reformar”, enfatizou. “Nós precisamos protagonizarmos a mudança, e a mudança não significa atingir a classe média ou os mais pobres”, garantiu.
Para ele, os cortes de gastos precisam ser discutidos seriamente sem a ilusão com discursos fáceis que contraponham interesses populares uns contra os outros. “A gente já teve contenção de gastos de energia, já ficamos sem pagar a água na Receita Federal. Veja só, um órgão de arrecadação sendo prejudicado com corte linear no orçamento. Quando se discute sobre política se fala quanto custa um senador, um deputador, e tudo isso é muito sedutor. Mas, este discuso é o truque do mágico. É sempre bom discutir, mas esta não é a questão mais importante. Estamos sendo induzidos para discutir o que não importante. O desperdício não pode servir como truque para cortar os gastos com os servidores e serviços públicos”, garantiu.
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